APCA declarada Instituição de Utilidade Pública
8 de maio de 2019
Foi publicada no Jornal Oficial da RAM a resolução nº 256/2019 que declara de utilidade pública a Agência de Promoção da Cultura Atlântica, associação de direito privado sem fins lucrativos fundada em 2005 como instrumento de promoção, divulgação e desenvolvimento cultural da Ilhas e Regiões Atlânticas.
A declaração agora publicada em JORAM, decidida em plenário pelo Conselho de Governo da RAM no dia 2 de Maio de 2019 é vista pelos responsáveis da APCA como um incentivo à atividade e projetos que vêm sendo levados a cabo, mas que também abarcam as diversas parcerias que têm vindo a ser estabelecidas a nível regional, nacional e internacional, mas também como uma responsabilidade e uma fasquia a manter e a elevar para outros patamares de realização mais ambiciosos.
Desde 2005 têm sido diversos os domínios de atuação da APCA, nomeadamente nas áreas do conhecimento científico e cultural, mas também tecnológico, concebeu e desenvolveu projetos, constituiu-se produtora executiva e parceira de diversos executivos do espaço insular atlântico.
Na área do conhecimento, a APCA desenvolve atualmente o projeto APRENDER MADEIRA (www.aprendermadeira.net). Este projeto visa a actualização do conhecimento enciclopédico relativamente à Madeira e tem como objetivo principal o aumento da literacia histórica da comunidade. Este projeto incluiu cerca de 540 autores e investigadores de mais de 10 países e 12 universidades internacionais.
No campo da organização de eventos de cariz cultural, sendo a face mais visível da atividade para o público, destaque para o facto da APCA produzir há 15 anos o Festival MADEIRADiG, o mais duradouro e sem interrupções do género existente em Portugal, considerado uma referência nacional no campo da música digital de vanguarda e reconhecido internacionalmente, sendo por isso um cartaz cultural capaz de atrair público externo e de divulgar o destino turístico Madeira na sua vertente cultural e criativa, tudo aspectos que contribuíram para que fosse em 2018 concedido apoio ao evento por parte da Direção Geral das Artes, que pela primeira vez estendeu às Regiões Autónomas os apoios nos domínios da programação e desenvolvimento de públicos.